segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O que é a Gota? Ou Artrite Gotosa?


O que é a Gota? Ou Artrite Gotosa?


gota é uma doença reumatológica, inflamatória e metabólica, causada por hiperuricemia (ou seja, aumento do ácido úrico no sangue / acima de 7,0 mg/dL). Essa substância se acumula nas juntas sob forma de cristais, desencadeando uma reação inflamatória de intensa dor.


O que é o ácido úrico e por que ele pode causar gota? 


O ácido úrico é uma substância produzida no fígado, derivada do metabolismo da purina, um tipo de proteína presente nos alimento que ingerimos. Quanto mais purina ingerimos, mais ácido úrico é produzido pelo nosso organismo.



Os humanos apresentam níveis de ácido úrico muito mais altos do que a maioria dos outros mamíferos. Os nossos níveis de ácido úrico sanguíneo só não atingem níveis tóxicos porque a maioria de nós consegue eliminar o excesso através dos rins. Nas mulheres em idade reprodutiva, os níveis costumam ser um pouco mais baixos devido a influência do estrogênio, que potencializa a eliminação do ácido úrico pelos rins.


Sintomas 


É caracterizada por uma inflamação articular evidenciado com calor, rubor, edema (inchaço) e extrema dor. Mais frequentemente acomete uma única articulação ("junta"), principalmente primeira hálux ("dedão"), dorso do pé e tornozelo, mas com a evolução da doença qualquer articulação pode ser acometida. A chamada "crise" de gota geralmente tem duração de 5 a 7 dias com resolução espontânea, entrando num período intercrítico (assintomático), até a próxima crise (período 3 meses a 2 anos). Nos pacientes sem tratamento esse período intercrítico tende a se tornar progressivamente menor e as crises mais duradouras; nesses casos pode haver acometimento de mais de uma articulação.

Os principais fatores de risco para gota são:
  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Trauma nas articulações
  • Longos períodos de jejum
  • Consumo de álcool
  • Grande ingestão de alimentos ricos em purina
  • Uso de medicamentos que aumentam o ácido úrico, como diuréticos.
Tratamento por dieta

- Deve-se diminuir a ingestão de alimentos ricos em proteínas (purinas), tais como carnes vermelhas, frutos do mar, miúdos, embutidos, bebidas alcoólicas, alimentos e bebidas que contêm o xarope de milho rico em frutose (encontrado em alguns refrigerantes diet ou não)

- É recomendada a ingestão de produtos com baixa calorias, alimentos feitos com carboidratos complexos (cereais integrais, arroz integral, aveia, feijão).  Vitamina C (500 mg por dia) tem um ligeiro efeito redutor do ácido úrico e pode ser recomendada. Uma quantidade moderada de vinho (1-2 onças 5 porções por dia) não é susceptível de aumentar o risco de um ataque de gota.
- Os estudos científicos mostram que a ingestão de álcool, principalmente cerveja, está altamente relacionado à gota e aumenta o risco de desenvolver a doença. Todas as bebidas alcoólicas estão relacionadas, exceto baixas doses de vinho.


Orientar a redução do peso e Atividade Física com base de recomendação médica.


Att
Regina Reis

Doença Celíaca


A Doença Celíaca trata-se de um distúrbio alimentar como citado no post anterior "O que é o Glúten", é uma intolerância permanente ao glúten.

É caracterizada por atrofia total ou subtotal da mucosa do intestino delgado proximal e conseqüente má absorção de alimentos, ou seja, nutrientes, sais minerais e vitaminas, o que determina certos sinais e sintomas.

Nas Crianças
A doença pode aparecer , nos primeiros anos de vida com diarréia crônica, vômitos, irritabilidade, anorexia, déficit de crescimento, distensão abdominal, diminuição do tecido celular subcutâneo e atrofia da musculatura glútea.
Ou manifesta-se mais tardiamente. podem apresentar manifestações isoladas, como por exemplo anemia por deficiência de ferro refratária à ferroterapia oral, hipoplasia do esmalte dentário, constipação intestinal, osteoporose, esterilidade, artralgia ou artrite e epilepsia associada a calcificação intracraniana.

Nos Adultos
Se assemelha vista com a das crianças.  O quadro clássico inclui diarréia, esteatorréia, flatulência, perda de peso e astenia. O sintoma predominante é a diarréia, com fezes pálidas, de odor fétido, algumas vezes com uma aparência gordurosa e tendência a flutuar na água. O paciente celíaco é, com frequência, anorético e quando se alimenta, sente-se nauseado. O vômito também pode estar presente na fase aguda da doença. A  hipótese de doença celíaca também pode ser cogitada em casos de pacientes com deficiência de ferro e/ou folato, osteopenia inexplicada e úlceras orais recorrentes. Em mulheres, menarcas tardias, abortos espontâneos repetidos, problemas de infertilidade ou anemia considerável durante a gestação, alertam para o diagnóstico da doença celíaca.
Os pacientes celíacos com diagnóstico da doença na vida adulta têm, geralmente, uma história de problemas na infância compatíveis com a doença celíaca.

Nos Idosos
A doença celíaca pode apresentar-se sob a forma de queixas inespecíficas, particularmente anemia inexplicada. As únicas diferenças nesta idade são representadas por um aumento da incidência da doença no sexo masculino e uma redução na relação mulher/homem e pela maior frequência de linfoma do intestino delgado.





Doenças associadas

Deficiência de IgA - a deficiência seletiva de imunoglobulina A está associada à doença celíaca e, neste grupo, tem maior prevalência do que na população geral. A prevalência da deficiência de IgA na população geral se estende de 1:300 (0,2%) a 1:700 (0,14%). Entretanto, em pacientes com doença celíaca ela é 2,6%. Num estudo italiano multicêntrico com 2.098 pacientes celíacos, 2,6% tinham deficiência seletiva de IgA, representando um risco 10 a 16 vezes maior do que o da população geral. Estes pacientes tiveram maior frequência da forma latente da doença (13%), de infecções recorrentes (29,6%) e de doenças atópicas (13%), quando comparados com os pacientes sem deficiência seletiva de IgA.

Diabetes mellitus tipo I - a doença celíaca ocorre com frequência maior que a esperada quando associada com o diabetes tipo I. Na Europa, a prevalência da doença celíaca em diabéticos tipo I, tanto em crianças como em adultos, estende-se de 1% a 7,8%, bem maior que a de 0,02% na população norte-americana em geral. Outro estudo norte-americano, com o objetivo de determinar a frequência da doença celíaca em pacientes com diabetes mellitus insulino-dependente, demonstrou que a positividade dos auto-anticorpos foi maior neste grupo e não se correlacionou com a presença de complicações do diabetes, idade, sexo ou duração da doença, sugerindo que a doença celíaca seja mais comum em pacientes com diabetes mellitus insulino-dependente do que se pensava previamente. Alguns estudos também têm demonstrado que os pacientes celíacos com diabetes tipo I tratados com dieta sem glúten têm melhor controle do diabetes.

Doenças auto-imunes da tireóide - existe associação entre a doença celíaca e as doenças auto-imunes em geral. Isto pode ser explicado pelo complexo de histocompatibilidade maior (HLA-MHC). Estudos sobre a prevalência de disfunção e auto-imunidade da tireóide na doença celíaca têm revelado alta prevalência de auto-imunidade na população estudada, especialmente naqueles com genótipo DQB10502. Na doença de Graves ativa e esteatorréia associada, houve reversão desta última com dieta sem glúten em 46% dos pacientes. Entretanto, a esteatorréia nestes pacientes não estava ligada à perda de peso ou à disfunção pancreática exócrina.

Colite colágena e colite linfocítica - alguns pesquisadores têm considerado estas formas de colite como variantes raras da doença celíaca, ou seja, aquelas associadas à má resposta à restrição do glúten e a um prognóstico mais desfavorável. Colite linfocítica foi descrita em quatro pacientes de um grupo de 21 com doença celíaca. Nenhum demonstrou evidência de depósito de colágeno na biópsia colônica. No entanto, vários relatos de casos associam atrofia de vilosidades do intestino delgado sem depósio de colágeno com colite colágena. Semelhantemente, foram descritos casos de excreção de gordura fecal e teste respiratório anormal com glicocolato de sal biliar marcado com 14C em pacientes com colite colágena, sugerindo a presença de má absorção, mas sem comprovação por biópsias do intestino delgado.

Doenças hepáticas - a doença celíaca tem sido reconhecida como causa de patologias hepáticas crônicas. Em um relato, três pacientes gravemente doentes se apresentavam com evidência clínica e laboratorial de doença hepática, sem evidência de hepatite viral. Em um estudo, foram analisados soros de 327 pacientes com hepatopatia criptogênica para anticorpos antigliadina (IgA e IgG). Os anticorpos foram detectados em 19 pacientes. Dez destes pacientes tiveram biópsias e o diagnóstico de doença celíaca foi confirmado em cinco. Os autores sugeriram que a doença celíaca fosse considerada em casos de doença hepática crônica criptogênica. Também há relatos de doença celíaca associada à cirrose biliar primária (CBP). A prevalência relativa de CBP em pacientes com doença celíaca é de 3% e a de doença celíaca na CBP é de 6%.

Síndrome de Down - a associação entre doença celíaca e síndrome de Down está bem estabelecida. Os primeiros estudos foram relatos de casos que descreveram a coexistência das duas condições em poucos pacientes. Vários trabalhos têm descrito prevalência aumentada da doença celíaca na síndrome de Down, correspondendo 20 a 100 vezes mais que em crianças sem a síndrome.

Dermatite herpetiforme - a apresentação inicial da doença celíaca em pacientes entre 20 e 30 anos pode ser a dermatite herpetiforme. Biópsias do intestino delgado em pacientes com dermatite herpetiforme revelam aspectos idênticos àqueles encontrados em pacientes com doença celíaca. Em estudo de 212 pacientes com dermatite herpetiforme que foram tratados por um período acima de 25 anos com dieta sem glúten, vários benefícios foram encontrados, como a suspensão ou redução da medicação, além de resolução histológica da enteropatia e sensação de bem-estar após o início da dieta.
Att
Regina Reis



Material de consulta: 


O que é o Glúten?

Muitos já se perguntaram; mas o que é o glúten e por que algumas pessoas não podem consumir?



Bom, o Glúten é uma proteína presente na aveia, no trigo, na cevada e no centeio.

Os produtos, alimentos que contém os cereais são: pão, bolo, bolachas, macarrão, biscoitos, pizzas, entre outros.

Desde 2003 as empresas são obrigadas a colocar nas rotulagens dos seus produtos, informando se o produto contém ou não o glúten, pois para algumas pessoas não interfere na sua vida, porém para outras o glúten pode virar um "veneno" ( A qual esse distúrbio alimentar explicarei na próxima postagem).

Dos grãos que contêm glúten (trigo, aveia, cevada, centeio e outros), o TRIGO é o grande vilão, e o motivo é óbvio: O excesso de consumo que provoca incompatibilidades capazes de deteriorar a saúde, provocando dentre outros males, a obesidade. 

Muitas pessoas hoje já estão adaptando uma dieta sem glúten para obter perda de peso, e a maioria está funcionando. Existe um livro que fala sobre essa dieta.
O nome do Livro é "Glúten e Obesidade, a verdade que emagrece" da Autora Regina Racco.

A obesidade é uma doença a qual deve ser tratada, que deve ter um acompanhamento de Nutricionista e Médico, deve ser monitorada a dieta para que aconteça de forma correta.

Já aconteceu com você de fazer uma dieta para emagrecer rápido e voltar ao peso que estava ou engordar mais?
Lhe pergunto: Teve acompanhamento com nutricionista?

Bom, deve se fazer da melhor maneira para obter um resultado bom e duradouro.
Então, ao cuidar da dieta, não fique preso em livros ou revistas ou pesquisas na internet, e sim procure um profissional capacitado para orientar melhor, pois a dieta é individual, nunca será igual a do próximo.

Att
Regina Reis