É uma doença caracterizada pela deficiência e/ou ação da insulina, que levam sintomas agudos característicos da doença.
O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das
proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como
quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema
de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença,
principalmente no Brasil.
Existem diversas formas de se apresentar a diabetes dentre elas:
Diabetes Mellitus tipo I:
Ocasionado pela destruição da célula beta do
pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a
deficiência absoluta de insulina, é comum em crianças e adolescentes. A causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as
células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo,
nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue
dos pacientes
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Diabetes Mellitus tipo II:
Provocado predominantemente por um estado de
resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de
sua secreção, é comum em adultos principalmente obesos e fumantes.
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Outras formas de Diabetes Mellitus:
Quadro associado a desordens genéticas, infecções,
doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças
endócrinas. O que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de
diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou
infecções, entre outras.
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Diabetes Gestacional:
Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose. Essa pode ser revertida com um acompanhamento profissional tanto do nutricionista quanto do médico.
Os sintomas do aumento da glicemia são:
Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus
Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:
Tratamento
Plano Alimentar: É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente
diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças
em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico
adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a
normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular,
fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável,
prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do
paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada
como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada
de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade,
sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e
situação sócioeconômico-cultural.
Composição do Plano Alimentar: A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de
gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser
preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As
gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que
significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras,
laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos
refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem
corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde
em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser
rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo
de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando
preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas
não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de
triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser
consumidos uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de
cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que
o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).
Atividade física:
Todos os pacientes devem ser incentivados à
pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a
40 minutos ou exercícios equivalentes. A orientação para o início de
atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido
de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações
cardio-circulatórias que possam contra-indicar a atividade física ou
provocar riscos adicionais ao paciente.
Regina Reis
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